terça-feira, 9 de setembro de 2014

Acerco do tempo e outras mais

Atropelada por uma úlcera gástrica (é a "gas_tristes" evoluem :/) tenho tempo para pensar no que ando estudando arduamente.
Os interesses começam em uma enzima chamada arginase e, com não menos dedicação, chegam a Graciliano Ramos (homem e obra). Obviamente, tendo-se como ponte novas técnicas artesanais para construção de móveis em madeira e a amada culinária rápida-rasteira, como denomino.
Entremeio o dia com delineamentos experimentais; não menos que 12 horas de aula na graduação na semana (meses de Agosto-outubro), orientações discentes diversas, reuniões e mais reuniões, algumas vezes experimentos, viagens a trabalho, outros livros mais, novelas (isso mesmo, adoro novela e assisto uma atualmente, mas sem muita sequência).
Passando por esses interesses, tento manter o Blog "A Pipeta do Da Vinci") e acho que, esse ano, submeti artigos científicos como nunca havia feito. Afinal, depois de muito labor, tem-se um laboratório a contento na nossa UFAL, além da disposição crescente para outras veredas "d´álem mar".
Também ando me interessando cada vez pela língua portuguesa e não sou hipócrita de espreitar redes sociais sem destas participar. Uso o facebook para me comunicar com a família já que odeio telefones (e isso desde tempos pré-Alexander Bell) e com inúmeros amigos queridos que moram alhures e às vezes, no mesmo bairro.

Das questões límbicas aqui não falo, mas, certamente, a estas reservo tempo em proporcionalidade superior.
Para alguns, estranheza, para mim à moda Luiza, apenas isso. Criatura de difícil definição, mudo de opinião caso me provem que a minha é a errada. Para isso, nenhum pudor. Agora, como relembro, "com princípios não se negocia". Tenho os meus e, quase sempre, exponho-os.
Rótulos já me deram muitos. Nenhum me cabe ou colo-me. Sou bicho solto, sem visgos nas patas que prefere o chinelo arrastado ou o pé no chão.
Provavelmente, não terei epitáfios. Serei cremada. Essa é a única vontade para a minha morte física. Financeiramente, este dinheiro é o único que guardo e não mexo. Por isso, não tenho como emprestar o "vil metal" 
Não quero nada depois que eu me for; não quero nada de quem é vivo ou já se foi. Como herança dos meus pais tenho a lembrança indelével de ambos e a certeza que a "escola liberta". Frase do meu pai que guardo comigo das vezes que quis deixar a escola formal e as conversas tortas me trouxeram de volta à necessidade de papéis.
Enquanto escrevo, faço também a lista de supermercado da terça-feira. É assim sempre. Não há uma atividade por vez. Agir assim, ajuda-me nos dias de hoje a ter uma conversa descontraídas com os meus orientandos enquanto respondo a uma das 10 perguntas da Marina (que não é minha orientanda, mas é a que, atualmente, mais me pergunta no Lab) acerca de pesagens, glicemias e afins...Nesse mesmo tempo, tento preparar o seminário que irei ministrar em uma outra Universidade à convite dos muitos amigos que por lá trabalham e que se interessam pelo que andamos fazendo por essas bandas.
Olho para o relógio do computador (desisti de usar um novamente) e temo que a energia elétrica deixe-me novamente e eu perca o que escrevi. Isso mesmo: estou fazendo diretamente no post-facebook para uma edição tardia no word. Em contra-corrente  Faz parte da minha natureza ir contra o rio.
Outra lembrança me alude: Preciso terminar a aula e antes disso, supermercado...

Inté!

Ah! Já indo e estranhezas à parte, invejo alguns que desperdiçam esse maravilhoso tempo...Tanto por fazer !

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